Air India vai retomar parte das rotas internacionais após acidente do AI171

A companhia aérea Air India anunciou a retoma parcial das rotas internacionais suspensas após o acidente do voo AI171, que deixou 260 mortos em junho, ao cair segundos após descolar da cidade indiana de Ahmedabad.

Air India Boeing 787 Dreamliner aircraft as seen on final approach flying for landing at London Heathrow International Airport LHR EGLL in England, United Kingdom on March 19, 2020. The modern and advanced B787-8 airplane has the registration VT-ANM and i

© Getty Images

Lusa
16/07/2025 07:36 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Air India

A Air India anunciou "a reposição parcial dos horários reduzidos ao abrigo da sua 'Pausa de Segurança', adotada após o trágico acidente do AI171 em 12 de junho de 2025", informou a transportadora num comunicado divulgado na terça-feira à noite.

 

A companhia prevê reiniciar parte das ligações internacionais a partir de 01 de agosto, com o objetivo de restaurar completamente a sua rede até 01 de outubro.

Entre as mudanças, destaca-se a operação de três voos semanais entre Ahmedabad e o aeroporto de Londres-Heathrow, entre 01 de agosto e 30 de setembro, em substituição das cinco ligações anteriores para Gatwick -- rota onde ocorreu o acidente.

Durante este período de pausa, a companhia realizou inspeções adicionais aos seus aviões Boeing 787 e ajustou as operações face ao encerramento do espaço aéreo sobre o Paquistão e o Médio Oriente.

O acidente envolveu um Boeing 787 Dreamliner com destino a Londres, que perdeu potência pouco depois da descolagem em Ahmedabad e se despenhou, provocando a morte de 241 das 242 pessoas a bordo, além de 19 vítimas em terra.

Na sequência do desastre, a Air India reduziu várias rotas internacionais, incluindo frequências para a Europa, Estados Unidos e Ásia Pacífico.

Numa nota interna dirigida aos funcionários na segunda-feira, o presidente executivo da companhia, Campbell Wilson, apelou à cautela e à rejeição de "conclusões prematuras", assegurando que a investigação inicial "confirma que não houve problemas com o combustível, manutenção ou falhas técnicas ou mecânicas".

A mensagem ajudou a acalmar os mercados e parceiros estratégicos como a Boeing, cujas ações subiram após a divulgação do relatório preliminar, que não apontava para defeitos de conceção.

Segundo a Autoridade de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB), todas as manutenções obrigatórias estavam em dia, embora tenha sido identificado que a Air India não realizou inspeções recomendadas em 2018 pela agência de aviação dos EUA (FAA) ao mecanismo de corte de combustível -- sistema que terá falhado após a descolagem.

A empresa-mãe da companhia, o conglomerado Tata, está a tentar conter os danos reputacionais enquanto decorre a investigação oficial, cujo relatório final está previsto no prazo de um ano.

Leia Também: Pouco antes da queda, houve corte de combustível no avião da Air India

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas