Testemunhas relataram hoje uma explosão na zona do palácio presidencial em Damasco, tendo Israel confirmado ter atacado "um alvo militar" na mesma área, pouco depois dos ataques israelitas ao quartel-general do exército sírio no centro da capital.
Três testemunhas afirmaram ter ouvido a explosão na zona do palácio presidencial, numa colina com vista para Damasco, onde o presidente Ahmad al-Shareh recebe os seus visitantes, e depois terem visto fumo a sair do local.
A televisão oficial síria havia noticiado anteriormente ataques israelitas na tarde de hoje na área do quartel-general do exército, no centro da capital, que foi destruído, de acordo com as imagens da televisão.
Segundo o ministério da Saúde sírio, os ataques israelitas provocaram, para já, um morto e 18 feridos, sobretudo nos que visaram o quartel-general do exército sírio.
As violentas explosões destruíram uma ala do edifício de quatro andares, contíguo ao ministério da Defesa, constataram jornalistas da AFP.
A conhecida praça dos Omíadas, onde se situa o complexo, habitualmente movimentada, encontrava-se deserta, exceto por ambulâncias e veículos militares.
Em Jerusalém, num comunicado, o exército israelita confirmou o bombardeamento de "um alvo militar" perto do Palácio Presidencial sírio, na capital, Damasco, numa onda de ataques "que pode durar dias".
"Um alvo militar foi atacado na área do Palácio Presidencial do regime sírio em Damasco", lê-se no comunicado das Forças de Defesa de Israel (FD), logo após o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) relatar o mesmo incidente.
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