Um comunicado das autoridades religiosas drusas tinha exigido que os combatentes da comunidade entregassem as suas armas sem resistência.
Contudo, o influente xeque Hikmat al-Hejri, mais tarde, num comunicado separado, pediu para se oporem à "campanha bárbara", acusando Damasco de não cumprir os seus compromissos ao continuar a bombardear a cidade.
As forças governamentais sírias já tinham hoje anunciado que iam entrar em Sweida e decretado o recolher obrigatório.
A decisão do poder central surge após dois dias de confrontos, que inicialmente opuseram combatentes drusos a tribos beduínas na região e causaram cerca de 100 mortos.
Israel, que interveio nos últimos meses na Síria sob o pretexto de proteger os drusos, anunciou na segunda-feira ter atacado vários tanques das forças governamentais nessa região e acrescentou que não permitiria presença militar no sul da Síria.
A nova violência intercomunitária ilustra os desafios enfrentados pelo governo interino de Ahmad al-Chareh desde que derrubou o presidente Bashar al-Assad em dezembro, num país devastado por quase 14 anos de guerra civil.
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