"Um voo de deportação para um terceiro país seguro, Eswatini, no sul de África, aterrou. Este voo transportava indivíduos tão excecionalmente perigosos que os seus países de origem se recusaram a aceitá-los de volta", disse a porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (EUA), Tricia McLaughlin, na rede social X.
McLaughlin especificou que os cinco homens deportados foram acusados de crimes como homicídio, agressão e roubo.
O restabelecimento dos voos de deportação dos EUA para países terceiros acontece depois de o Supremo Tribunal ter dado luz verde ao governo do Presidente Donald Trump para realizar estas expulsões.
A mais alta instância judicial dos EUA anulou a ordem de um juiz federal que suspendia a deportação de oito imigrantes para o Sudão do Sul, incluindo dois cubanos e um mexicano.
Estes migrantes chegaram a território sudanês na semana passada, depois de terem estado detidos numa base militar norte-americana no Djibuti desde o final de maio.
Desde que regressou à Casa Branca, em janeiro passado, Trump tem impulsionado e autorizado expulsões de imigrantes para países como El Salvador, Sudão e agora Eswatini, no âmbito da sua campanha de deportações em grande escala, uma das suas promessas eleitorais.
Os defensores dos direitos dos migrantes denunciam esta prática como uma violação dos direitos cívicos e humanos, questionando a legalidade do processo.
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