A identidade do detido não foi divulgada oficialmente, mas, segundo a agência japonesa Kyodo, trata-se de um homem na casa dos 60 anos, funcionário da empresa farmacêutica japonesa Astellas Pharma Inc.
O cidadão japonês estava detido desde março de 2023. As autoridades chinesas formalizaram a acusação em agosto do mesmo ano e realizaram a primeira audiência em novembro, sem que fossem tornados públicos detalhes do processo.
O Tribunal Popular Intermédio nº 2 de Pequim, responsável pela sentença, não emitiu qualquer comunicado oficial após a leitura da decisão.
De acordo com a Kyodo, o embaixador japonês na China, Kenji Kanasugi, esteve presente na sessão, mas os jornalistas japoneses não foram autorizados a assistir ao julgamento.
Num comunicado, a embaixada do Japão classificou a condenação como "lamentável" e sublinhou que estas detenções representam "um dos maiores obstáculos à melhoria dos intercâmbios interpessoais e da perceção mútua entre o Japão e a China".
Desde a entrada em vigor da Lei da Contraespionagem na China, em 2014, um total de 17 cidadãos japoneses foram detidos por alegadas atividades de espionagem, segundo a Kyodo. Cinco continuam detidos no país, incluindo o condenado neste caso.
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