O Ministério da Saúde de Gaza declarou que o número de mortos subiu para 60.034, acrescentando que outras 145.870 pessoas ficaram feridas desde o início da guerra, em 07 de outubro de 2023.
As autoridades de saúde de Gaza não especificaram quantas destas vítimas mortais eram civis ou combatentes, mas sublinharam que as mulheres e as crianças representam cerca de metade dos mortos.
As Nações Unidas e outros especialistas independentes consideram os números apresentados pelas autoridades de saúde do enclave como contagem fiável de vítimas.
A ofensiva israelita destruiu vastas áreas de Gaza, desalojou cerca de 90% da população e provocou uma crise humanitária catastrófica, com especialistas e organizações a alertar para a gravidade da fome no enclave.
Militantes liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, no ataque que desencadeou a guerra em outubro de 2023, e raptaram outras 251. O grupo islamita mantém ainda 50 reféns, dos quais cerca de 20 estão alegadamente vivos, depois de a maioria ter sido libertada durante períodos de cessar-fogo ou de outras formas.
A guerra sofreu uma reviravolta drástica no início de março, quando Israel impôs um bloqueio total de dois meses e meio, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos, combustível e outros bens.
Semanas depois, Israel quebrou o cessar-fogo com um bombardeamento e começou a tomar grandes áreas de Gaza, medidas que, segundo Israel, visavam pressionar o Hamas a libertar mais reféns.
Pelo menos 8.867 palestinianos foram mortos desde então, segundo as autoridades de Gaza.
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