O ataque afetou também voos operados pelas subsidiárias da Aeroflot - Rossiya e Pobeda.
Os voos afetados são, sobretudo, domésticos, mas também se registaram cancelamentos em voos internacionais para a Bielorrússia, Arménia e Uzbequistão.
Esta manhã, a companhia aérea informou os passageiros de que o sistema informático da empresa estava a enfrentar dificuldades. Mais tarde, o Ministério Público da Rússia adiantou que tinha sido aberta uma investigação criminal.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou que os relatos do ataque são "bastante alarmantes" e que as grandes empresas e o público em geral estão ameaçados pelos 'hackers'.
O grupo ucraniano de 'hackers' Silent Crow e o grupo bielorrusso Cyber-Partinsans reivindicaram o ataque.
"Anunciamos a implementação bem-sucedida de uma operação de longo prazo e em grande escala que resultou na invasão e destruição da infraestrutura interna de TI [Tecnologias da Informação] da Aeroflot", declararam os grupos num comunicado conjunto.
Estes grupos dizem ter acedido à rede empresarial da companhia aérea durante um ano, copiando os dados internos e de clientes, incluindo chamadas telefónicas.
Os 'hackers' alegam ter destruído 7.000 servidores da transportadora.
Leia Também: Ciberataque obriga a cancelar mais de 50 voos na Rússia