A taxa de inflação aumentou em julho para 2,6%, alargando-se a diferença no índice de preços face ao registado em junho em termos homólogos, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a informação apurada pelo instituto, ainda sujeita a revisão, a diferença no Índice de Preços no Consumidor (IPC) entre julho deste ano e julho de 2024 foi de 2,6%.
A variação em junho foi de 2,4%, o que significa que, em julho, a diferença homóloga ficou 0,2 pontos percentuais acima da observada no mês anterior.
O indicador de inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos por serem bens com preços mais voláteis, registou uma variação de 2,4%, ficando num valor igual ao do mês anterior.
Já o índice relativo aos produtos energéticos registou uma diminuição de 1,1%, menos intensa do que a de junho, mês em que a descida foi de 1,3%.
Em sentido contrário, o índice dos produtos alimentares não transformados aumentou. Em julho, a diferença homóloga chegou a 6,2%, superando a variação homóloga de junho, que tinha sido de 4,7%.
Na evolução mensal (comparando o valor do índice entre junho e julho), os dados do INE apontam para uma diminuição do IPC. O índice geral recuou 0,4%. Em junho, tinha aumentado 0,1% em relação a maio.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que permite fazer comparações com outros países da União Europeia (UE), registou uma variação homóloga de 2,5%, superior à diferença que se observou em junho, que foi de 2,1%.
Nesse mês, a variação do índice português ficou ligeiramente acima da inflação média na zona euro, estimada pelo Eurostat em 2%.
A taxa portuguesa ficou, no entanto, abaixo do valor da União Europeia, onde a média foi de 2,3%, segundo os dados do serviço de estatísticas europeu de 17 de julho.
Os valores publicados hoje pelo INE ainda são provisórios e foram calculados com base na informação que o instituto apurou até agora, estando sujeitos a revisão.
As estatísticas definitivas serão conhecidas a 12 de agosto.
[Notícia atualizada às 11h44]
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