A última análise da DECO PROTeste ao cabaz alimentar, que compreende o período de 23 a 30 de julho, dá conta de que os alimentos considerados essenciais estão, no geral, mais baratos.
Se a análise anterior a esta dava conta de que o preço global dos 63 produtos essenciais era de 239,95 euros, a mais recente refere agora que, a 30 de julho, este grupo de produtos custava 239,65 euros, menos 30 cêntimos.
Pode parecer uma diferença não muito significativa, mas é importante recordar que foi na semana passada que o preço deste cabaz caiu - quase seis euros -, após sucessivas subidas - este mês, por exemplo, estes cerca de 60 alimentos, atingiram o valor mais caro de 2022.
Mas, quanto aos dados desta última semana, há mais a dizer. Para além desta ligeira descida, há sempre a análise aos alimentos que mais encareceram.
O que ficou mais caro?
A análise feita pelos especialistas da associação para a defesa do consumidor dão conta do 'top10' dos alimentos que mais encarecerem.
O alimento que surge como aquele que mais encareceu é a couve-flor, sendo este alimento seguido pelos cereais de fibra e, em terceiro lugar, os brócolos. Se os dois primeiros 'vencedores' do encarecimento aumentarem na ordem dos 13%, os brócolos subiram na ordem dos 12%.
Nesta lista de produtos que ficaram mais caros estão ainda alimentos como o salmão, a pescada fresca, couve-coração, esparguete, carapau, peixe-espada-preto ou maçã gala.
Na sua análise, os especialistas dão ainda conta de quais os alimentos que mais aumentaram num ano, não sendo 'boas as notícias' para os fãs de café torrado, dado que este foi um produto cujo preço, entre 31 de julho de 2024 e 30 de julho deste ano, subiu cerca de 40%.
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