A melhoria deve-se a um crescimento de 5% nas receitas face ao período homólogo, para 53.829 milhões de dólares (cerca de 46.215 milhões de euros).
Os resultados do segundo trimestre hoje divulgados indicam uma melhoria no lucro de abril a junho em relação aos mesmos meses de 2024, mas uma quebra face aos meses de janeiro a março de 2025.
No primeiro trimestre, a instituição sediada em Charlotte, Carolina do Norte, obteve um resultado de 7.116 milhões de dólares (6.109 milhões de euros), mais 3,2% do que no mesmo período de 2024, mas menos 3,8% do que os 7.396 milhões de dólares (6.349 milhões de euros) dos primeiros três meses do ano.
Dos 53.829 milhões de dólares (46.215 milhões de euros) de receitas obtidas no semestre, 26.463 milhões de dólares (22.720 milhões de euros) foram obtidas no segundo trimestre.
O valor aumentou 4,3% em relação ao período de abril a junho do ano passado, mas desceu 3,3% em comparação com o período de janeiro e março de 2025.
No comunicado em que divulga os resultados, o presidente executivo, Brian Moynihan, afirma que a instituição financeira teve um desempenho sólido, com os empréstimos comerciais a aumentarem e os depósitos igualmente em alta.
"Apresentámos mais um trimestre sólido, com lucros por ação superiores em 7% aos do ano passado. A receita líquida com juros cresceu pelo quarto trimestre consecutivo, refletindo oito trimestres consecutivos de crescimento de depósitos e um crescimento anual de 7% nos empréstimos", salienta o gestor.
Além do Bank of America, também o Goldman Sachs e o Morgan Stanley, outros grandes bancos dos Estados Unidos da América, divulgaram hoje os resultados trimestrais, depois de o Wells Fargo, o Citigroup e o JPMorgan o terem feito na véspera, 15 de julho.
Apesar do ambiente turbulento dos últimos três meses, os resultados da maioria das instituições superaram as expetativas dos analistas, impulsionados pela resistência dos consumidores e pela recuperação das operações em bolsa.
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