Com a prolongação da situação de alerta em todo o continente, anunciada esta quinta-feira pela Ministra da Administração Interna Maria Lúcia Amaral, a Câmara Municipal de Sintra decidiu prolongar também o encerramento dos monumentos e perímetros florestais da autarquia.
Em comunicado enviado às redações, o município diz que "continuam em vigor medidas excepcionais de prevenção e segurança no concelho", que implicam a "proibição de acesso, circulação e permanência em espaço florestal", assim como, "o encerramento de monumentos".
O Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira vão, assim, continuar fechados, pelo menos, até dia 13 de agosto, inclusive. Apenas o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos, à semelhança do que já tinha acontecido quando a situação de alerta foi inicialmente declarada, na semana passada.
A autarquia de Sintra informa ainda que todos os trabalhos de limpeza estão interrompidos e que a vigilância em zonas florestais vão ser reforçadas, "em parceria com a GNR, Bombeiros, Parques de Sintra e Exército Português".
"Durante este período continuam a poder circular: veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil, residentes e pessoas que aí exerçam atividade profissional ou que prestem assistência a pessoas vulneráveis", continua o comunicado.
A Câmara de Sintra apela ainda à colaboração de todos, para que sejam evitados comportamentos de risco e deslocações não justificadas, e para que as orientações das autoridades sejam cumpridas.
Governo prolonga situação de alerta no continente
Após o Conselho de Ministros esta quinta-feira, o Executivo anunciou que a situação de alerta no país foi prolongada uma semana, até às 23h59 do dia 13 de agosto.
Face à situação, "continuam-se a vigorar mesmas proibições e impedimentos já existentes quanto a atividades agrícolas e recreativas em meios rurais", informou a ministra da Administração Interna.
"Porque se verificou que a vigência de situação de alerta e proibições contribuíram para uma redução do número de ignições. Em 2.º lugar porque se prevê, mais uma vez, um agravamento das situações climatéricas para os próximos dias", afirmou a governante.
"O Conselho de Ministros decidiu assinalar perante vós, todos portugueses, que o dispositivo de combate a incêndios continua mobilizado e posicionado com a exigência seguida até hoje, sem nenhuma diminuição, sem nenhum desfalecimento", acrescentou.
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