SNS "pior e mais caro", diz Bloco. PAN concorda e pede saída de ministra

Entre os deputados únicos eleitos para a Assembleia da República as preocupações são comuns: Saúde e Habitação.

Assembleia da República, Parlamento, Portugal,

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Carolina Pereira Soares
17/07/2025 11:31 ‧ há 8 horas por Carolina Pereira Soares

Política

Estado da Nação

Entre os deputados únicos eleitos para a Assembleia da República as preocupações são comuns: Saúde e Habitação.

 

Em entrevista à RTP, a escassas horas do debate do Estado da Nação, Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda), Inês de Sousa Real (Pessoas Animais Natureza) e Filipe Sousa (Juntos pelo Povo) concordam que o maior problema no país, neste momento, está na Saúde - com urgências fechadas, um INEM que parece não ter capacidade de resposta suficiente e cuidados materno-infantis que não respondem às necessidades.

Mortágua defende que têm sido feitas, sistematicamente, más decisões na Saúde que tornam o serviço “pior e mais caro” e critica a escolha do primeiro-ministro em manter Ana Paula Martins à frente da pasta. Questionada sobre as condições da ministra continuar, a coordenadora do Bloco de Esquerda responde “não há nenhumas condições”.

O mesmo repete logo de seguida Inês de Sousa Real que afirma que Ana Paula Martins “não tem condições políticas” para continuar na pasta. E, sobre os restantes problemas na Saúde, alerta que “já passou o tempo” em que se podia usar o anterior governo socialista dos problemas estruturais na saúde.

Quanto à Habitação, ambas as deputadas também parecem concordar. Mortágua diz que não é conhecida “uma única medida que consiga controlar os preços na Habitação” e afirma que o Governo “nem sequer tenta” resolver os problemas no setor. 

Já a deputada do PAN chama atenção para situação no Bairro do Talude, em Loures, que considera serem um sintoma dos problemas na Habitação.

Por seu lado, Filipe Sousa, recém-chegado ao parlamento em representação do JPP, mostra-se menos crítico da ação do Governo. Reconhece “falhas na Saúde e na Habitação”, mas diz também que nota uma “vontade do executivo em querer resolver os problemas” e que, por isso, vai dar, pelo menos por enquanto, o “benefício da dúvida” ao executivo.

O debate do Estado da Nação acontece esta quarta-feira com início marcado para as 15h. O primeiro-ministro vai dar início à sessão, com uma primeira intervenção, e é seguido pelos partidos. A última palavra do debate vai ser também do Governo.

A Saúde deve ser o grande tema em discussão durante o Estado da Nação.

Leia Também: Imigração, Saúde e alianças: O que vai marcar debate do Estado da Nação?

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