O sismo, que ocorreu às 19h53 (17h53 em Lisboa), foi sentido em várias cidades do oeste do país, incluindo Istambul e Izmir, segundo as autoridades turcas, que ainda não anunciaram vítimas.
"Todas as equipas da AFAD e das nossas instituições relacionadas iniciaram imediatamente as buscas no local. Nenhum evento indesejável foi relatado até à data", disse o ministro do Interior turco, Ali Yerlikaya, na rede social X.
De acordo com vídeos transmitidos pelos meios de comunicação turcos, edifícios desabaram na província de Balikesir.
Em Sindirgi, epicentro do sismo, ruiu uma dezena de edifícios, incluindo um edifício de três andares no centro da cidade, anunciou o presidente da câmara, Serkan Sak, no canal privado turco NTV. "Seis pessoas viviam neste edifício de três andares. Quatro foram resgatadas dos escombros", disse, acrescentando que os esforços para resgatar as outras duas pessoas estavam em curso.
O responsável disse ainda que a farmácia localizada por baixo do edifício ficou completamente destruída, e que há derrocadas em muitos bairros e que mesquitas também foram destruídas.
"Não recebemos notícias de alguns locais", disse ainda Serkan Sak, aos jornalistas.
O canal de notícias NTV noticiou que as pessoas saíram à rua em pânico em muitas cidades. Também noticiou que pessoas ficaram feridas em Sindirgi e mostrou edifícios desabados.
Sete réplicas que variaram de magnitude entre 3,5 a 4,6 ocorreram após o sismo, de acordo com a AFAD.
A Turquia é atravessada por diversas falhas geológicas que provocaram várias tragédias no passado.
O sudeste do país sofreu um violento terramoto em fevereiro de 2023, que matou pelo menos 53 mil pessoas e devastou a histórica cidade de Antáquia, a antiga Antioquia.
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