"Como resultado do ataque com drones às instalações da empresa, foram registadas explosões e um incêndio", escreveu a instituição militar na rede social Facebook.
Na sua declaração, os militares ucranianos descrevem Saratov como uma das principais infraestruturas de combustível da Federação Russa, envolvida no fornecimento de produtos petrolíferos às tropas invasoras da Ucrânia, com uma capacidade anual de refinação até sete milhões de toneladas de petróleo bruto.
O Estado-Maior do Exército avisou que as Forças de Defesa Ucranianas continuarão a agir sistematicamente para reduzir o potencial económico-militar da Rússia e obrigá-la a interromper a guerra, acrescentando que cada ataque ao território russo aproxima a possibilidade de uma "paz justa".
Segundo as autoridades locais russas, uma pessoa morreu nos ataques.
Ao mesmo tempo, os militares russos indicaram hoje que abateram na última noite 121 drones ucranianos em várias regiões do país, incluindo Saratov bem como na península anexada da Crimeia.
Os ataques ucranianos decorrem numa fase em que as forças de Moscovo colocam pressão no leste da Ucrânia e a menos de uma semana da reunião anunciada para sexta-feira no Alasca do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o homólogo russo, Vladimir Putin.
O anúncio sobre a data e local do encontro com Putin foi confirmado pouco depois de Trump sugerir que um acordo de paz para a Ucrânia poderá incluir "trocas de territórios" entre Moscovo e Kiev, que "beneficiariam ambos" os beligerantes, embora reconhecendo que estas negociações são "complicadas".
No sábado, o Presidente ucraniano alertou para qualquer decisão que seja tomada sem a Ucrânia, reafirmando que os ucranianos "não vão abandonar a sua terra para os ocupantes", referindo-se à Rússia, que intensificou a sua ofensiva desde julho no leste e norte do país, a par de campanhas sucessivas de bombardeamentos nas principais cidades.
No mesmo dia, o Presidente ucraniano falou por telefone com vários líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, que se juntaram ao seu apelo para incluir Kiev e a Europa numa solução para o conflito na Ucrânia.
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