Segundo informou hoje o Serviço Geofísico Unificado, citado pela agência EFE, o sismo teve o seu epicentro a 215 quilómetros da capital de Kamchatka e a uma profundidade de 33 quilómetros.
O sismo de hoje foi sentido na região do Extremo Oriente russo, uma das zonas de maior atividade sísmica e vulcânica do planeta, precisou a fonte.
As autoridades russas alertaram que poderiam ocorrer réplicas durante pelo menos um mês, pelo que os serviços de emergência continuam em alerta permanente.
O terramoto de há menos de duas semanas provocou o despertar simultâneo de sete vulcões em Kamchatka pela primeira vez em quase 300 anos.
Trata-se dos vulcões Bezimianni, Kambalni, Karimski, Kliuchevski, Krashenínikov, Mutnovski e Avachinski, que não estavam ativos ao mesmo tempo desde 1737, quando também ocorreu um terramoto na região.
Parte do Círculo de Fogo do Pacífico, Kamchatka tem cerca de 30 vulcões ativos dos quase 130 que possui no total, inscritos na lista do Património Mundial da UNESCO desde 1996.
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