Numa mensagem publicada na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros estónio, Margus Tsahkna, disse que o Governo de Tallinn tinha "convocado o encarregado de negócios russo para protestar formalmente contra esta violação grave e inaceitável da sua fronteira marítima".
Em comunicado, as forças militares estónias indicaram que um navio de guarda fronteiriço russo não autorizado entrou brevemente nas águas territoriais do país, no sábado, a uma distância de 500 metros.
Os navios de guerra estrangeiros podem navegar em águas territoriais da Estónia apenas se o fizerem de forma pacífica e notificarem o Ministério dos Negócios Estrangeiros com 48 horas de antecedência.
"O navio russo não fez isso", explicaram as autoridades militares, acrescentando que esta é a primeira vez este ano que um navio russo violou a fronteira marítima da Estónia.
Em maio, um avião de guerra russo violou o espaço aéreo estónio, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
As tensões têm aumentado entre os dois países desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
A Estónia - membro da União Europeia (UE) e da NATO - tem sido um fiel aliado de Kyiv desde o início da guerra.
A Rússia não tem embaixador em Tallinn desde fevereiro de 2023, quando a Estónia ordenou a sua saída em retaliação contra a invasão russa da Ucrânia.
Leia Também: Países do Báltico mostram-se nos EUA como exemplo no aumento de poder militar
