Abade do Templo Shaolin na China é suspeito de desvio de fundos

O líder do Templo Shaolin na China encontra-se sob investigação por suspeita de apropriação indevida e desvio de fundos de projetos e bens do templo, anunciou hoje a gestão deste famoso mosteiro budista.

Templo Shaolin, China

© SHANG JI / Feature China/Future Publishing via Getty Images

Lusa
27/07/2025 19:31 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

China

O abade Shi Yongxin foi acusado de ter cometido crimes e violado gravemente os preceitos budistas ao manter relações com várias mulheres durante um longo período e ser pai de pelo menos um filho, de acordo com um comunicado da autoridade do Templo Shaolin, na rede social chinesa WeChat.

 

O comunicado referiu ainda que vários departamentos do templo estavam a conduzir uma investigação conjunta contra Shi Yongxin e que as conclusões iam ser divulgadas em breve.

A fama do Templo Shaolin, situado na província de Henan, no centro da China, transcendeu o facto de ser uma instituição religiosa, sendo também reconhecido pelas artes marciais, ou Kung fu.

O templo foi referência em muitos filmes e séries de televisão, incluindo o filme 'O Templo Shaolin', de 1982, protagonizado pela estrela das artes marciais Jet Li.

As notícias sobre Shi Yongxin, cujo nome original era Liu Yingcheng, foram publicadas no motor de busca chinês Baidu e na plataforma de redes sociais Weibo, semelhante ao X (antigo Twitter).

Os meios de comunicação locais noticiaram que o abade já tinha sido alvo de acusações escandalosas no passado, incluindo alegações de que era pai de vários filhos e desviava dinheiro.

De acordo com o órgão de comunicação social chinês Caixin Global, os relatórios de investigação provincial absolveram-no de todas as acusações em 2016.

Shi Yongxin ingressou no Templo Shaolin em 1981 e tornou-se abade em 1999, de acordo com o 'site' do templo.

Em 2015, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua avançou que Shi Yongxin era conhecido como um "monge CEO", um dos primeiros monges chineses a obter um MBA, e que tinha gerado controvérsia por desenvolver operações comerciais como espetáculos lucrativos de kung fu e produtos.

Leia Também: Tailandesa extorquiu milhões a monges budistas com 80 mil imagens sexuais

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