Senhorio que matou menino palestiniano em Illinois morre na prisão

Joseph Czuba tinha sido condenado a 53 anos de prisão em maio, depois de assassinar com mais de 20 facadas um menino palestiniano de 6 anos, em 2023. As causas da morte ainda não foram apuradas.

joseph czuba

© MarioNawfal/ X (antigo Twitter)

Notícias ao Minuto
27/07/2025 16:11 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Morreu Joseph Czuba, o senhorio que dias após a guerra entre o Hamas e Israel começar, em 2023, matou um menino palestiniano em Plainfield Township, no estado norte-americano de Illinois.

 

De acordo com a CBS News, as causas da morte deste homem de 73 anos ainda não foram apuradas, tendo a situação acontecido três meses depois de este ser condenado a 53 anos de prisão.

O homem foi condenado por uma acusação de homicídio em primeiro grau, uma acusação de tentativa de homicídio, duas acusações de agressão agravada e duas acusações de crime de ódio. A vítima mortal, Wadee Alfayoumi, tinha seis anos na altura do ataque, situação durante a qual a mãe do menino, Hanan Shaheen, ficou também gravemente ferida.

Ficou provado que Czuba levou a cabo o ataque, onde esfaqueou a criança 26 vezes, devido à fé islâmica da família. As provas que levaram à sua condenação incluem a chamada da mãe para o 911 [número de emergência], assim como fotografias do local ensanguentado. A mãe e o filho arrendavam um quarto em Plainfield, a cerca de 64 quilómetros de Chicago.

A mãe disse ainda que antes de a atacar a criança, Czuba atacou-a a ela. O homem levava uma faca na altura da situação, que tirou da zona do cinto para atacar a criança. A arma do crime ficou no corpo da criança.

Também a então esposa de Czuba testemunhou neste caso, dizendo que o homem estava muito agitado devido ao início da guerra no Médio Oriente. Desde o ataque até agora, a mulher divorciou-se de Czuba.

O funeral da criança 'trouxe' uma multidão até ao local, assim como levantou alguns receios acerca de crimes de ódio contra palestinianos na zona, dado que é um local onde existem uma grande comunidade com raízes das mesmas do que esta família que foi atacada.

Na altura o então presidente, Joe Biden, disse estar "em choque" com o que tinha acontecido e alertou que os norte-americanos deviam "unir-se e rejeitar a islamofobia e todas as formas de intolerância e ódio."

"Já disse repetidamente que não ficarei calado diante do ódio. Devemos ser inequívocos. Não há lugar nos EUA para o ódio contra ninguém", afirmou.

Leia Também: Biden "chocado" com morte de menino palestiniano assassinado por senhorio

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