NATO vai coordenar "entrega" de armamento à Ucrânia

A NATO confirmou hoje que irá coordenar a entrega de armamento à Ucrânia, que os países europeus vão comprar aos Estados Unidos, através da missão de treino e assistência da Aliança Atlântica no território ucraniano (NSATU).

Mark Rutte

© Omar Havana/Getty Images

Lusa
15/07/2025 17:59 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Os aliados europeus da NATO e o Canadá assumirão o papel principal de financiamento e a NATO coordenará a entrega, incluindo através da NSATU. O equipamento militar incluirá sistemas de defesa aérea, munições e outros equipamentos", indicaram fontes da Aliança à agência noticiosa espanhola Europa Press sobre os planos anunciados pelo Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e confirmados pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, durante a sua visita na segunda-feira à Casa Branca, em Washington.

 

Desta forma, a NATO irá manter o papel de coordenação que assumiu há um ano na cimeira de Washington para centralizar a assistência militar à Ucrânia, embora esta dependa, em última análise, das contribuições e aquisições dos aliados europeus.

Alemanha, Noruega, Dinamarca, Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Canadá e Finlândia prometeram apoio à iniciativa, embora os detalhes do plano - segundo o qual os Estados Unidos continuarão a enviar armas para a Ucrânia através de compras feitas por aliados europeus - ainda estejam em discussão, segundo as mesmas fontes.

Na segunda-feira na Casa Branca, Rutte confirmou, em declarações ao lado de Trump, que um grupo de países da NATO vai comprar armas aos Estados Unidos, incluindo baterias antiaéreas Patriot, para fornecer à Ucrânia.

Sobre este plano, a Dinamarca argumentou que a iniciativa de Trump "anda de mãos dadas" com o "modelo dinamarquês", segundo o qual Copenhaga compra armas diretamente à indústria de defesa ucraniana.

"Esta é apenas uma versão alternativa disto. Estamos prontos para participar. É claro que não podemos fazer isto sozinhos e precisamos que outros se juntem a nós. Mas estamos prontos", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.

Caspar Veldkamp, o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, explicou, por sua vez, que o Governo neerlandês está ainda a ponderar a forma de participar no plano proposto pelos Estados Unidos e pela NATO.

"Também estudaremos o que podemos fazer em relação ao anúncio de Trump e avançaremos a partir daí", disse o chefe da diplomacia neerlandesa.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Leia Também: Zelensky discute governação com candidata a primeira-ministra

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