Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na Bloomberg, a procura do leilão de "BT17JUL2026" (um ano) atingiu 2.830 milhões de euros, 2,83 vezes o montante colocado.
No anterior leilão de BT com maturidade comparável, em 21 de maio, o IGCP colocou 900 milhões de euros, à taxa média de 1,949% e a procura atingiu 2.468 milhões de euros, 2,74 vezes o montante colocado.
Para hoje, o IGCP tinha anunciado um leilão de BT a 12 meses com um montante indicativo global entre 1.000 milhões de euros e 1.250 milhões de euros.
Comentando o leilão de hoje, Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, afirmou que "o mercado continua numa trajetória descendente nas taxas de curto prazo, numa tentativa de antecipação de um corte de taxas em 25 pontos base por parte do Banco Central Europeu, que a acontecer, deverá ser no pós verão".
"Esta potencial descida irá depender da evolução da economia e do impacto que as tarifas possam vir a ter no crescimento económico, até porque ainda não estão fechados todos os acordos", disse Filipe Silva, sublinhando que "Portugal continua a ser dos países com menor 'spread' versus a Alemanha e acaba por beneficiar com taxas do serviço da sua dívida mais baixas".
[Notícia atualizada às 11h42]
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