"Estas lanchas rápidas não devem e não têm lugar em Portugal como instrumentos de crime e, como tal, criamos este regime para impedir (...) que as lanchas rápidas, as embarcações de alta velocidade, sejam instrumentos de crime", disse, em conferência de imprensa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
Tratando-se de uma proposta de lei, o diploma terá ainda de ser aprovado pela Assembleia da República.
Na anterior legislatura, o Governo tinha já aprovado em Conselho de Ministros um diploma similar, que acabou por não ser discutido no parlamento, na sequência da queda do executivo, em maio passado.
Na altura, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, explicou que o objetivo era ter "um maior rigor nos registos das lanchas", "criminalizar condutas" e "aumentar coimas".
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