Num aviso publicado na página da Internet, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada, no distrito de Setúbal, adiantam que têm uma equipa a reparar a rotura, não sendo "ainda possível prever a conclusão dos trabalhos e a normalização do abastecimento de água na zona afetada".
"Pedimos desde já a melhor compreensão para os incómodos que possam ser causados estando ao dispor para atender qualquer dificuldade através do telefone 800 205 712 Piquete -- Avarias e Roturas", acrescentam os SMAS.
Na sequência da rotura, o trânsito no Itinerário Complementar (IC) 20 está condicionado ao quilómetro seis, no sentido Caparica-Almada, segundo a subconcessão Autoestradas do Baixo Tejo.
Esta é já a segunda rotura desde domingo, comunicada pelos SMAS, e que afeta a Costa de Caparica.
No domingo, segundo os SMAS, ocorreu uma outra rotura de grandes dimensões numa conduta adutora, afetando as localidades de Raposo, Lazarim, Costa de Caparica e Monte de Caparica.
Numa informação divulgada também hoje nas redes sociais, os SMAS indicam que os constrangimentos no abastecimento de água verificados no fim de semana já estão regularizados.
Contudo, adiantam os SMAS, "o excecionalmente elevado consumo de água que, de forma persistente, se tem verificado nos últimos dias, poderá originar, ocasionalmente, diminuições da pressão, ou perturbações pontuais no abastecimento".
As interrupções de fornecimento de água têm gerado críticas nas redes sociais por parte de munícipes que, desde domingo, estão a ser afetados com a situação.
Entretanto, a IL de Almada já criticou a escassa informação dada aos munícipes pelos SMAS e pela Câmara Municipal, indicando que houve um outro corte na segunda-feira, sem que tivesse havido qualquer comunicação oficial e "com total ausência de apoio à população afetada".
"É inaceitável que, em pleno verão e com a freguesia da Costa da Caparica a receber dezenas de milhares de pessoas, o município não seja capaz de assegurar a continuidade de um serviço básico e essencial como o fornecimento de água. É inaceitável que o SMAS se esconda, que a presidente da Câmara se refugie no silêncio e que os partidos que sustentam ou se sentam em oposição à atual maioria se demitam coletivamente da sua responsabilidade política e institucional", salientou a IL.
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