O anterior balanço das autoridades publicado em maio apontava para 4.753 casos. Dos 5.009 casos agora registados, 2.795 estão localizados na capital da Serra Leoa, Freetown.
O Governo deste país da África Ocidental indica ter intensificado as campanhas de vigilância junto das comunidades.
"As equipas de saúde estão a postos para inspecionar as famílias e lares das diferentes comunidades em busca de casos suspeitos", explicou o diretor executivo da Agência Nacional de Saúde Pública da Serra Leoa, Foday Sahr, à agência de notícias France-Presse (AFP).
Sahr especificou que aumentou para nove o número de centros de triagem. E que o Governo garantiu através de parceiros mais de 206 mil doses de vacina contra o vírus.
O mpox manifesta-se principalmente por uma febre alta e o aparecimento de lesões cutâneas. Identificada pela primeira vez na República Democrática do Congo (RDCongo) em 1970, a doença permaneceu restrita a uma dezena de países africanos por muito tempo. Em 2022, começou a espalhar-se pelo resto do mundo, especialmente em países desenvolvidos onde o vírus nunca havia circulado.
A OMS acionou o mais alto nível de alerta em 2024 para esta epidemia.
A Serra Leoa, país de oito milhões de habitantes, foi um dos países mais afetados pela epidemia de Ébola que atingiu principalmente a África Ocidental há cerca de dez anos. O vírus matou cerca de quatro mil pessoas, incluindo quase sete por cento do pessoal de saúde, entre 2014 e 2016.
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