Ucrânia. Aliados anunciam quartel-general para manutenção de paz em Paris

A coligação formada por países dispostos a destacar tropas ou meios militares para manter um eventual acordo de paz na Ucrânia vai ter um quartel-general permanente em Paris, anunciou hoje o Governo britânico.

primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron

© Getty Images

Lusa
10/07/2025 17:42 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

A decisão foi tomada durante uma reunião virtual de líderes de países-membros do grupo de aliados da Ucrânia copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, a partir de Londres.

 

Outros líderes internacionais, como a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontravam-se reunidos em Roma para a Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia.

A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, representa Portugal na conferência em Roma.

O quartel-general em Paris será liderado pelo Reino Unido e por França para supervisionar todas as disposições táticas e operacionais, mudando-se para Londres no próximo ano, de acordo com um comunicado do Governo de Starmer.

No futuro será criada uma célula de coordenação em Kyiv, "à medida que forem sendo finalizadas as estruturas de comando da futura força de estabilização", acrescentou na mesma nota.

Durante a reunião, chefes militares fizeram um ponto da situação sobre progressos realizados, incluindo visitas de reconhecimento à Ucrânia, e foi decidido que o planeamento deve prosseguir numa base duradoura e normal, "a fim de garantir que uma força possa ser destacada nos dias que se seguem à cessação das hostilidades".

Pela primeira vez, representantes dos Estados Unidos participaram no encontro, incluindo o enviado especial do Presidente norte-americano, general Keith Kellogg, e os senadores Lindsey Graham e Richard Blumenthal. 

Os líderes presentes "condenaram os ataques brutais do Presidente [russo, Vladimir] Putin às cidades ucranianas e o desrespeito pelas conversações de paz e reafirmaram a determinação em continuar a exercer pressão sobre Putin para que ponha termo aos ataques ilegais e se empenhe de forma significativa nas negociações".

Leia Também: Moscovo alega que últimos ataques em Kyiv visaram indústria militar

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