"O Governo apoiará firmemente as forças armadas, trabalhará em conjunto, salvaguardará a soberania nacional e manterá o modo de vida democrático e livre de Taiwan, duramente conquistado", afirmou.
Lai discursou perante as tropas durante um evento em que esteve também o ministro da Defesa, Gu Lizhong, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.
Taiwan tem estado sob pressão da China, que ameaça tomar a ilha pela força se declarar a independência.
A China e Taiwan vivem autonomamente desde 1949, quando os nacionalistas da República da China perderam a guerra civil e se refugiaram em Taiwan, e os comunistas fundaram a República Popular da China (RPC).
As relações Pequim e Taipé só foram restabelecidas a nível comercial e informal no final da década de 1980.
Lai observou uma série de manobras de disparo de tanques M1A2T Abrams fabricados nos Estados Unidos, no âmbito dos exercícios militares anuais Han Kuang.
O Presidente taiwanês manifestou a convicção de que a utilização de várias armas, bem como as inovações nas táticas e métodos do exército, podem contribuir para alcançar "objetivos estratégicos nacionais".
Os exercícios Han Kuang realizam-se anualmente desde 1984. Os deste ano são os mais longos até à data, variando entre cinco e 10 dias, envolvem mais de 22.000 reservistas e surgem numa altura de tensões acrescidas com a China.
As autoridades de Pequim reiteraram em várias ocasiões que a independência de Taiwan não será tolerada e que não excluem o recurso à força para a impedir.
Os Estados Unidos, que reconhecem a política de uma só China, a RPC, são o principal aliado militar de Taiwan.
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