Cerca das 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,54% para 551,74 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,21%, 0,97% e 0,93%, respetivamente, enquanto a de Madrid e Milão se valorizavam 0,43% e 0,81%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09h10 o principal índice, o PSI, descia 0,40% para 7.642,04 pontos, contra o atual máximo desde 06 de maio de 2011, de 7.791,75 pontos, verificado em 09 de julho.
Após inicialmente reagirem na segunda-feira com ganhos de cerca de 1% ao acordo entre a UE e os EUA (que prevê um imposto de 15% sobre produtos europeus importados pelos Estados Unidos, em vez de um de 30% com o qual o Presidente Donald Trump tinha ameaçado se um consenso não fosse atingido antes de 01 de agosto), os mercados posteriormente desanimaram-se ao ver as concessões feitas pela UE.
Hoje, os mercados optaram por uma abertura em alta ligeira, à espera que os detalhes do acordo se tornem mais concretos e que as implicações destes se tornem mais claras.
O que foi avançado é que o acordo entre a UE e os EUA prevê um imposto de 15% sobre produtos europeus importados pelos Estados Unidos.
Bruxelas tinha preparado um pacote de retaliação, cuja adoção teria desencadeado uma guerra comercial entre os dois maiores mercados mundiais.
Conforme especificado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o imposto de 15% vai ser aplicado a setores-chave, como carros, semicondutores e produtos farmacêuticos, e contemplará as compras da UE de energia e equipamentos militares dos EUA.
Além da UE e dos EUA, a política comercial internacional continua com as negociações tarifárias entre os EUA e a China em Estocolmo, com a presença do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro chinês, He Lifeng, duas semanas antes do fim da trégua comercial de 90 dias acordada entre as duas economias e que Washington propõe prolongar.
Na Ásia, o índice Nikkei na bolsa de Tóquio fechou a cair 0,79%, enquanto o índice de referência da bolsa de Xangai avançou 0,33% e o da bolsa Shenzhen subiu 0,64%. O índice Hang Seng na bolsa de Hong Kong caia 0,56% minutos antes do fim da sessão.
Wall Street fechou na segunda-feira em território misto.
O Dow Jones terminou a descer 0,14% para 44.837,56 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,33% para 21.178,59 pontos, um novo máximo de sempre.
Entretanto, a Fed dos EUA inicia hoje uma nova reunião de dois dias sobre taxas de juros, com mais pressão do que nunca do Presidente Donald Trump sobre o líder do Fed, Jerome Powell, para "fazer a coisa certa" e reduzir as taxas.
A decisão da Fed sobre taxas de juros será conhecida na quarta-feira e a do Banco do Japão (BOJ) na quinta -feira.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em setembro, está a recuar para 70,03 dólares, contra 70,04 dólares na segunda-feira.
O petróleo West Texas Intermediate, de referência nos Estados Unidos, também baixava, para 66,66 dólares, contra 66,71 dólares, antes da abertura oficial do mercado.
O ouro por onça 'troy', um ativo de refúgio, estava a valorizar-se para 3.313,96 dólares, contra 3.312,29 dólares na segunda-feira, e o atual máximo histórico, de 3.432,34 dólares, em 13 de junho.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha subiam para 2,703%, contra 2,688%.
A bitcoin sobe 0,68% para 119.783 dólares, depois de ter atingido o máximo de sempre, de 120.280,72 dólares, em 14 de julho.
O euro baixava para 1,1535 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1599 dólares na segunda-feira e um novo máximo desde 15 de setembro de 2021, de 1,1789 dólares, em 02 de julho.
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