Em comunicado, a PJ explica que o arguido e a vítima iniciaram em janeiro de 2023 uma relação de namoro, sem coabitação, "sendo constantes as discussões entre as partes, principalmente motivadas por outros relacionamentos do homem".
A partir de março deste ano, com o nascimento do filho de ambos, o homem passou a residir com a companheira, contudo, adianta a PJ, as discussões não cessaram.
"Em data não concretamente apurada, apesar da oposição da vítima, esta foi forçada pelo companheiro à prática de atos sexuais, tendo a partir dessa data terminado o relacionamento com este", é referido.
Segundo a PJ, o homem não concordou com a decisão e continuou a ameaçar a jovem quer através de mensagens, quer pessoalmente, quando visitava o filho.
No decurso de diligências realizadas na quinta-feira, no cumprimento de um mandado de detenção emitido por autoridade judiciária, o Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da PJ, que dirige a investigação, aprendeu material probatório, entre as quais munições próprias para arma de fogo, para a qual o detido não tinha qualquer licença de porte.
O homem será presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação.
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