Greve adia leitura do acórdão do homicidio de empresário em Albufeira

A leitura do acórdão do julgamento dos dois homens acusados de matarem um empresário em 2019 em Albufeira, marcada para hoje no Tribunal de Portimão, foi adiada para quarta-feira, devido à greve do Ministério Público (MP).

Tribunal de Portimão

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Lusa
15/07/2025 15:38 ‧ há 5 horas por Lusa

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O juiz Pedro Frias, que preside ao coletivo do julgamento por um tribunal de júri, comunicou no início da audiência que dada a ausência do Ministério Público, "devido à greve", a leitura do acórdão ficava marcada para quarta-feira, às 09h30.

 

O magistrado justificou o adiamento porque, disse, a continuação da diligência "sem ninguém [entenda-se o MP] para a assegurar, conteria uma nulidade".

Os dois homens estão acusados de homicídio qualificado e omissão de auxílio ao empresário, proprietário de uma fábrica de bolas de Berlim, crimes que ocorreram em 2019 no estabelecimento, situado na Patã de Baixo, em Albufeira.

Nas alegações finais, o MP pediu uma condenação de 11 anos de prisão para Igor Lopes, de 40 anos, em prisão preventiva, e a absolvição de Aldair Silva, de 43 anos, que está em liberdade.

Os advogados de defesa pediram a absolvição dos dois arguidos, tendo a defesa de Igor Lopes invocado o princípio 'in dubio pro reo', que decorre da presunção constitucional de inocência, consistindo em que, na dúvida, o tribunal decida a favor do arguido.

Em abril passado, no arranque do julgamento, o MP considerou que os arguidos terão delineado um plano com o intuito de subtrair dinheiro da fábrica, na qual Aldair Silva trabalhou, e que tinha uma faturação diária entre 10 e 15 mil euros.

Segundo a acusação, os arguidos acederam ao interior do estabelecimento com a intenção de se apoderarem de "uma quantia monetária", onde se depararam com o empresário José de Sousa, de 66 anos, acabando por o matar.

Depois, ter-se-ão apropriado de 16 mil euros e vários objetos.

Nas alegações finais, o procurador do MP justificou o seu pedido de condenação, alegando que "talvez seja difícil" que o tribunal entenda que os arguidos tivessem agido com a intenção de matar.

Leia Também: Adesão de 100% na greve dos magistrados em 5 das 7 comarcas do Norte

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