O principal motivo foi por "excederem o tempo de permanência autorizado e violarem a lei", afirmou um responsável do Departamento de Estado norte-americano que pediu para não ser identificado, realçando que, na "grande maioria dos casos", tratavam-se de casos de "agressão, condução sob o efeito do álcool, roubo e apoio ao terrorismo".
Cerca de "4.000 desses 6.000 vistos foram revogados porque esses visitantes infringiram a lei", sublinhou a mesma fonte.
O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio também revogou vários vistos de estudantes que realizaram manifestações críticas à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Em março, Rubio afirmou que revogava vistos diariamente, e disse sobre os estudantes estrangeiros militantes: "Sempre que encontro um desses malucos, retiro-lhes o visto".
De acordo com um decreto assinado no primeiro dia como Presidente dos Estados Unidos, em janeiro, Donald Trump apelou a um maior controlo das pessoas que entram para garantir que "não tenham atitudes hostis em relação aos seus cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundadores".
Desde então, a administração Trump envolveu-se numa série de batalhas contra universidades, cancelando milhares de vistos e atacando algumas dessas instituições de renome por suspeitas de contrariarem os interesses da política externa dos Estados Unidos.
Leia Também: EUA querem dados de alunos estrangeiros de Harvard que participam em protestos