Rutte fez as declarações antes da reunião na Casa Branca entre Trump, o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os líderes da Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Finlândia.
Antes desta reunião, Trump teve um encontro com Zelensky e, em declarações aos jornalistas, disse que "mais tarde" poderia fazer um anúncio sobre garantias de segurança a fornecer à Ucrânia, depois de terminar a discussão com os parceiros europeus.
"Informaremos sobre isso talvez mais tarde. Hoje, vamos reunir-nos com sete pessoas maravilhosas, de países maravilhosos também, e falaremos sobre isso", respondeu Trump, quando questionado sobre o assunto.
Embora tenha deixado em aberto a possibilidade de os Estados Unidos participarem nestas garantias de segurança, confirmou que os líderes europeus estarão envolvidos.
"Todos eles estarão envolvidos, mas haverá uma grande ajuda no que respeita à segurança. Haverá muita ajuda. Vai ser bom", afirmou.
A este respeito, Trump reconheceu que os europeus "são a primeira linha de defesa porque estão lá".
"Eles são a Europa, mas nós vamos ajudá-los", disse, acrescentando que "os líderes europeus querem fornecer proteção".
"É uma questão muito importante para eles e nós vamos ajudá-los. Penso que é muito importante", reforçou.
Trump também afirmou que o Presidente russo, Vladimir Putin, está pronto para aceitar as garantias de segurança propostas por Washington.
"O Presidente Putin concorda que a Rússia deve aceitar garantias de segurança para a Ucrânia e esse é um dos pontos centrais que devemos ter em conta, e vamos tê-lo em conta nesta mesa", declarou ainda Trump.
A reunião em Washington foi convocada por Trump depois de se ter reunido com Putin, na sexta-feira, no estado norte-americano do Alasca.
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