As palavras foram proferidas pelo embaixador adjunto da Rússia na ONU, Dmitry Poliansky, em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, no dia em que vários líderes europeus estão em Washington para discutir com o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, a guerra em curso na Ucrânia.
"Agora podem entender porque é que a diplomacia europeia está a perseguir migalhas de mesas maiores na sua procura desesperada por algum (argumento) anti-Rússia", disse Poliansky, depois de uma reunião à porta fechada do Conselho sobre a situação na Geórgia.
O diplomata russo afirmou que o conflito da Rússia com a Geórgia sobre as regiões da Abecásia e da Ossétia do Sul (em 2008) agora é irrelevante e está até mesmo a caminho da normalização.
Porém, avaliou que o assunto "está a tirar o sono dos colegas europeus", pois "estão a fazer tudo o que podem para arrastar o país para a mesma tragédia para a qual arrastaram a Ucrânia", insistiu.
Sobre a reunião que acontece hoje na Casa Branca entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, seguida de um encontro ampliado com vários líderes europeus, Poliansky afirmou que "está a tornar-se cada vez mais difícil para os colegas ocidentais comparecerem a essas reuniões", porque, frisou, "a natureza das suas políticas nefastas na Ucrânia está a tornar-se evidente".
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