Após a conversa, realizada por videochamada, Tusk indicou que a sua "intuição" o leva a confirmar tal hipótese, acrescentando que Zelensky é "muito cauteloso, mas não obstante otimista" quanto às negociações de paz para o seu país.
Segundo o chefe do Governo polaco, que emitiu estas declarações nas instalações do parque eólico marinho de Leba, no norte do país, o Presidente ucraniano reiterou-lhe o seu "grande interesse" em que a Europa, Polónia incluída, participe na elaboração do plano de um futuro cessar-fogo e, posteriormente, da paz.
Tusk também sublinhou que "interessa muito" a Varsóvia que a paz reine na região, uma vez que "isso terá um impacto muito positivo na segurança polaca".
A partir de Kyiv, Zelensky confirmou, através da plataforma digital Telegram, que a sua conversa com Tusk abordou ações em prol da paz, a produção de uma defesa conjunta, o apoio aos ucranianos e o processo de negociação para a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE).
Recentemente, o Presidente finlandês, Alexander Stubb, revelou que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou uma chamada telefónica com Zelensky e vários líderes europeus, na qual debateram ações para alcançar um cessar-fogo e pôr fim à guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa do país a 24 de fevereiro de 2022.
Em julho, Trump deu à Rússia um prazo inicial de 50 dias para chegar a um acordo de paz, sob a ameaça de impor sanções e tarifas aduaneiras aos países que compram petróleo russo.
Esse prazo, que deveria expirar no início de setembro, foi encurtado para um ultimato que termina hoje.
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