O balaço anterior das autoridades dava conta de 16 vítimas mortais, incluindo duas crianças.
"Durante a noite e a manhã, as equipas de resgate retiraram 10 corpos dos escombros do edifício residencial no distrito de Sviatochynski, incluindo o de uma criança de dois anos", indicou o ministério na plataforma de mensagens Telegram.
Os bombardeamentos causaram ainda 159 feridos, incluindo 16 crianças, acrescentou.
Entretanto, a Ucrânia foi novamente alvo de ataques esta madrugada. Um homem de 63 anos morreu devido a um bombardeamento que atingiu uma habitação na localidade de Vesselianka, na região de Zaporijjia (leste), anunciou o chefe da administração militar regional, Ivan Fedorov, no Telegram.
Kyiv cumpre hoje um dia de luto após os bombardeamentos na madrugada de quinta-feira, que estão entre os mais mortíferos na capital desde o lançamento da ofensiva em grande escala da Rússia, em fevereiro de 2022.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou um "novo espetáculo mortífero" infligido por Moscovo e apelou para uma "mudança de regime" na Rússia.
Trump descreve os ataques como "repugnante"
O homólogo dos EUA, Donald Trump, descreveu esta última onda de ataques russos como "repugnante", confirmando que iria impor sanções contra a Rússia.
"Não sei se isso terá impacto, mas vamos fazê-lo", afirmou o dirigente.
Donald Trump deu 10 dias, a partir de terça-feira passada, ao Presidente russo, Vladimir Putin, para parar este conflito armado - o pior na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, sem especificar, no entanto, o que Washington pretende fazer, caso Moscovo ignore o ultimato.
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