Luanda: Balanço provisório da Polícia aponta para 30 mortos e 277 feridos

O último balanço provisório da Polícia angolana aponta para 30 mortos e 277 feridos na sequência dos tumultos registados, nos últimos três dias em várias províncias angolanas, devido a uma paralisação dos serviços de táxis.

Taxi drivers strike in Angola

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Lusa
31/07/2025 21:44 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Angola

O ponto da situação apresentado hoje pelo porta-voz da Polícia Nacional de Angola, subcomissário Mateus Rodrigues, adianta que até à presente data foram detidas 1.515 pessoas, bem como destruídos 118 estabelecimentos comerciais, 24 autocarros públicos, mais de 20 veículos particulares, cinco viaturas das forças de defesa e segurança, uma motorizada e uma ambulância.

 

Mateus Rodrigues assegurou que os casos que resultaram em mortes "estão a merecer a devida investigação das autoridades para aferir as circunstâncias em que ocorreram", destacando que entre o número de feridos apurados, dez são das forças de defesa a segurança.

Segundo Mateus Rodrigues, a situação caracteriza-se como estável, calma, com o regresso à normalidade, circulação nas vias, sem o registo de nenhum incidente de realce.

"Regressou-se à vida normal", disse a fonte, repudiando os atos assistidos nas províncias de Luanda, Benguela, Icolo e Bengo, Bengo, Huíla, Malanje, Huambo e Lunda Norte.

O porta-voz da Polícia angolana manifestou preocupação das autoridades com informações que circulam nas redes sociais, com a partilha de informações de violência, de incidentes ocorridos nos primeiros dias desta situação, como se estivessem a ocorrer no momento.

A fonte desmentiu também uma alegada declaração de recolher obrigatório, supostamente emitida pelas autoridades angolanas, salientando que as forças continuam nas ruas a desenvolver o trabalho de manutenção da ordem "e prontas para respostas em caso de mais alguma situação de alteração da ordem".

De segunda a terça-feira foi registada uma paralisação dos serviços de táxis, convocada por associações e cooperativas de táxis, em protesto à subida do preço dos combustíveis e das tarifas de transportes públicos, que os cidadãos consideram muito elevados.

Foram registados atos de vandalismo, violência e de arruaça durante o período de greve dos taxistas em várias províncias angolanas.

Leia Também: No regresso à normalidade luandenses lamentam "dias de guerra"

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