O contrato assinado com a empresa sul-coreana Hyundai Rotem segue-se a um acordo-quadro de 2022 para a entrega de um total de mil destes veículos à Polónia e prevê a compra de 180 tanques K2 por parte de Varsóvia, dos quais cerca de 60 já serão fabricados localmente.
"A Polónia está a adquirir capacidade de produção para estes tanques. Dos 180 tanques encomendados hoje ao abrigo do contrato de implementação, 64 já serão produzidos na versão 'polonizada'. Os três primeiros ainda serão produzidos na República da Coreia, mas os próximos 61 serão fabricados em Gliwice, com componentes polacos", disse o ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz.
Embora o valor exato do contrato não tenha sido divulgado, a agência de notícias sul-coreana Yonhap estima-o em quase seis mil milhões de dólares (cerca de cinco mil milhões de euros).
"A partir do próximo ano, novos tanques previstos neste contrato chegarão à Polónia, e em 2028, 2029 e 2030, a produção já se terá iniciado", garantiu o ministro polaco.
A Coreia do Sul emergiu como um importante interveniente nas exportações de Defesa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia a criar oportunidades para a indústria sul-coreana garantir contratos de grande escala na Europa e no Médio Oriente.
Seul assinou importantes contratos de fornecimento de armas, nomeadamente com a Polónia, país vizinho membro da NATO de ambos os países em guerra.
Além dos mil tanques K2, a Polónia encomendou também sistemas de lançamento múltiplo de foguetões K239 Chunmoo, mísseis autopropulsados K9A1 e caças FA-50 da Coreia do Sul.
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