"Ainda não está nada decidido até falarmos com o Presidente Trump", esclareceu o secretário do Tesouro Scott Bessent, em conferência de imprensa.
Bessent e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, que esteve nas negociações em Estocolmo, vão reunir-se com Donald Trump na quarta-feira.
O Presidente terá "a palavra final", insistiu Greer, questionado pelos jornalistas.
O secretário do Tesouro dos EUA e o representante do comércio norte-americano indicaram ainda que as tarifas sobre alguns produtos chineses poderão atingir 85% se a trégua não for prolongada.
O representante do comércio internacional da China, Li Chenggang, classificou hoje as discussões como "construtivas e francas", citado pela agência de notícias Xinhua.
Li Chenggang avançou também que os dois lados tiveram conversas "abrangentes e aprofundadas" ligadas à microeconomia e concordaram em manter um diálogo próximo sobre as questões comerciais.
As negociações na capital sueca tinham em vista prolongar até 12 de agosto a trégua na guerra comercial, que foi negociada em Genebra.
Este acordo permitiu reduzir as taxas alfandegárias sobre os produtos americanos e chineses de, respetivamente, 125% e 145% para 10% e 30%.
Os EUA já fecharam acordos tarifários com alguns dos seus parceiros comerciais, como a União Europeia, o Japão ou a Grã-Bretanha.
Leia Também: Modelos de IA? Contexto político dos países molda informação gerada