"Sendo a primeira mulher a ocupar este cargo, haverá uma pressão adicional sobre o trabalho que farei em conjunto com o governo", disse, na cerimónia de posse, que decorreu no estádio Anthony Nesty, lotado, em Paramaribo.
No primeiro discurso como Presidente do Suriname, a líder do Partido Democrático Nacional (NDP), de 71 anos, deixou claro estar consciente da importância do novo cargo e empenhada em cumprir o que prometeu.
"Assumo uma tarefa que sei que vai exigir tudo o que tenho para dar", disse Geerlings-Simons, que se apresentou como "uma surinamesa" determinada a enveredar por um caminho de mudança juntamente com o governo e a população.
A Presidente agradeceu a todos os que contribuíram para este momento, "independentemente da fase em que se encontravam", referindo apoiantes e opositores.
Geerlings-Simons afirmou que o governo está empenhado na recuperação e no crescimento de vários setores, como a saúde pública, a educação, a agricultura e o turismo.
"Estes setores são cruciais para a diversificação necessária para uma maior resiliência da nossa economia", sublinhou.
Embora tenha reconhecido que o Suriname continua fortemente dependente do setor mineiro, devido às minas de bauxite, ouro e também do petróleo, sublinhou ser necessário diversificar a economia do país.
"Estamos a assumir o controlo de um país que ainda enfrenta problemas económicos significativos, mas com boas perspetivas, se conseguirmos ultrapassar este difícil ano inicial", afirmou.
O Suriname, antiga colónia holandesa com 600.000 habitantes, implementou medidas drásticas para reduzir a dívida pública de vários milhões de dólares e espera agora que o desenvolvimento das reservas de petróleo traga prosperidade ao país.
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