Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, onde está cotada, a empresa indicou que a faturação ascendeu a 18.830 milhões de dólares (16.087 milhões de euros), mais 22% em termos homólogos.
Todas as principais áreas de negócio - dispositivos inteligentes (IDG), soluções de infraestruturas (ISG) e soluções e serviços (SSG) - registaram aumentos de dois dígitos nas receitas.
A divisão de computadores pessoais e produtos relacionados cresceu 18% em termos homólogos, atingindo uma quota de mercado global de 24,6%, a mais elevada da sua história, enquanto as atividades não relacionadas com computadores representaram 47% da faturação total, o mesmo nível de há um ano.
No segmento de infraestruturas, as receitas aumentaram 36%, enquanto a área de soluções e serviços registou uma subida de 20%.
A empresa destacou que a sua estratégia de "Inteligência Artificial híbrida" - que combina capacidades em dispositivos, infraestruturas e serviços - está a impulsionar o crescimento e que o investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) aumentou 10% no trimestre, para 524 milhões de dólares (447 milhões de euros).
O aumento dos lucros e das receitas coincidiu com a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, em abril, que chegaram a equivaler a um embargo comercial 'de facto' entre as duas potências, antes de ser alcançada uma trégua que se mantém até agora.
A Lenovo afirmou que "continuará a enfrentar a volatilidade do mercado com a sua agilidade operacional e vasta experiência".
Após a divulgação dos resultados, as ações da Lenovo em Hong Kong caíram 3,3%. Desde o início do ano, acumularam uma valorização de 13,89%.
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