Fonte ligada ao processo confirmou à agência Lusa a ausência de recurso nos últimos três dias por parte da sociedade gestora do futebol profissional 'axadrezado', que poderia contestar até quarta-feira o acórdão proferido pela Comissão de Licenciamento da FPF.
A ausência de certidões de não dívida à Autoridade Tributária e à Segurança Social estiveram na base da decisão conhecida em 11 de julho, sendo que a Comissão de Licenciamento também avaliou como diminuída a capacidade financeira e económica da SAD do Boavista, alvo de um processo de insolvência desde a semana passada.
Os 'axadrezados' deveriam disputar a II Liga na próxima temporada, mas falharam a inscrição nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e, mais tarde, também viram negado o licenciamento para participar na Liga 3, tutelada pela FPF.
Perante a ausência de recurso para o CJ, a SAD do Boavista será relegada para os escalões distritais da associação do Porto, hierarquicamente abaixo da Liga 3 e do Campeonato de Portugal, terceiro e quarto patamares nacionais, respetivamente.
Na quarta-feira, o clube presidido por Rui Garrido Pereira revelou a vontade de ter uma equipa sénior independente da SAD comandada pelo senegalês Fary Faye em 2025/26.
Despromovido à II Liga em maio, após fechar a edição 2024/25 da I Liga no 18.º e último lugar, com 24 pontos, o Boavista concluiu um trajeto de 11 épocas no escalão principal, sendo um dos cinco campeões nacionais da história, face ao título vencido em 2000/01.
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