No discurso de apresentação da sua candidatura, Miguel Corte-Real, afirmou também querer canalizar a receita proveniente da taxa turística para pagar o conforto de quem vive na cidade, recusando que possa servir para a construção de habitação para quem vem de fora.
O candidato do Chega, em vez de um leilão de construção de mais habitação pública, defende o alargamento da renda apoiada à classe média do Porto.
No capítulo da Cultura, o gestor, ex-dirigente da JSD e ex-militante do PSD, quer canalizar os 10 milhões de euros "gastos anualmente nos 72 funcionários da empresa Ágora" para o setor.
Quanto à mobilidade, Miguel Corte-Real quer parar "o disparate de obras na cidade", argumentando que "muitas delas não servem para rigorosamente nada", exigindo que estas decorram "com a cidade, em seu torno, a funcionar" para além de terem de "ser rápidas e as estritamente necessárias".
Sobre a Via de Cintura Interna prometeu, na próxima semana, quando apresentar as medidas da sua candidatura, para retirar desta via "boa parte do transporte de mercadorias".
Concorrem à Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (movimento Porto Primeiro), Aníbal Pinto (Nova Direita), Pedro Duarte pela coligação "O Porto Somos Nós" (PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (movimento Fazer à Porto), António Araújo (movimento Porto à Porto), Alexandre Guilherme Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre) e Miguel Corte-Real (Chega).
O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.
Leia Também: Ventura insurge-se contra nomeações de Centeno. "Preocupações com amigos"