A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, esta quarta-feira, que deteve um homem, de 46 anos, por fortes indícios da prática dos crimes de rapto e coação sexual, ocorridos na madrugada de 29 de junho, no concelho de Ponta Delgada, da ilha de São Miguel, nos Açores.
"A investigação teve origem numa denúncia apresentada pelas vítimas, de 26 e 51 anos, reportando que na referida data foram abordadas pelo suspeito, seu vizinho, nas imediações de um espaço de diversão noturna, vindo este a oferecer-lhes boleia até casa, o que aceitaram dada a relação de proximidade", lê-se em comunicado.
Segundo a PJ, "já no interior da viatura e enquanto conduzia", o suspeito acabou por "trancar as portas, sujeitando-as a atos sexuais de relevo, vindo ainda a transportá-las até um local isolado para dar continuidade aos atos".
Um amigo da vítima mais nova viria a ser determinante.
"A intervenção de um amigo da vítima mais nova, que recebeu mensagens e dados de localização enviados por esta, e que foi em seu socorro, foi determinante para evitar consequências mais graves e permitiu a libertação das duas mulheres", lê-se.
O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado sujeito às seguintes medidas de coação de apresentações bissemanais, proibição de contactos com as vítimas e de aproximação até 100 metros.
Homem viola menor em loja em Torres Vedras
De realçar que, já no dia de hoje, a PJ tinha revelado que tinha detido um homem de 24 anos foi detido por suspeitas de ter violado um menor, de 13 anos, no passado dia 13 de julho, num estabelecimento comercial de Torres Vedras.
A violação, segundo a autoridade, foi levada a cabo com "recurso a força física" e sob ameaça de uma “arma branca”, depois de o homem, funcionário do estabelecimento comercial, levar a criança a entrar no espaço para cometer o crime.
O menor acabou por relatar os factos à mãe, que o levou até à unidade hospitalar local e de onde foi, posteriormente, encaminhado para um hospital de referência, em Lisboa, onde, após vários exames, os profissionais de saúde confirmaram a violação.
Este suspeito ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, a de prisão preventiva.
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