Países nórdicos financiam novo apoio militar dos EUA a Kyiv

A Suécia, a Dinamarca e a Noruega vão financiar a aquisição de armas para a Ucrânia nos 'stocks' dos Estados Unidos (EUA), no âmbito da nova iniciativa da NATO de apoio militar a Kyiv, anunciou hoje o Governo sueco.

IISS Shangri-La Dialogue defence summit


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Lusa
05/08/2025 17:42 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Estocolmo, Copenhaga e Oslo vão financiar a ajuda militar no valor total de 500 milhões de dólares (cerca de 455 milhões de euros), incluindo sistemas de defesa aérea, armas antitanque, munições e peças de substituição, segundo o executivo sueco.

 

"A Ucrânia não está apenas a lutar pela sua própria segurança, mas também pela nossa", justificou o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, em conferência de imprensa.

O anúncio de hoje segue-se ao compromisso, revelado na segunda-feira, dos Países Baixos em assumir um pacote de equipamento militar norte-americano, também no valor de quase 500 milhões de dólares.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no mês passado um plano, em colaboração com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para que os aliados europeus e o Canadá comprem armamento norte-americano, incluindo sistemas Patriot avançados, para entrega à Ucrânia.

"Esta é uma iniciativa muito poderosa que irá fortalecer significativamente a nossa capacidade de proteger vidas", reagiu o Presidente ucraniano na rede social X.

Volodymyr Zelensky acrescentou que este apoio proporciona "uma nova base sólida para a segurança a longo prazo em toda a Europa", defendendo que "a Rússia nunca transformará a Europa num continente em guerra".

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também saudou o anúncio dos países nórdicos, no âmbito da denominada lista de necessidades prioritárias da Ucrânia (PURL).

"Desde os primeiros dias da invasão em grande escala da Rússia [em fevereiro de 2022], a Dinamarca, a Noruega e a Suécia demonstraram um apoio inabalável à Ucrânia. Saúdo os rápidos esforços destes aliados para levar esta iniciativa avante", comentou o antigo primeiro-ministro neerlandês num comunicado da NATO.

Na última cimeira da NATO, no final de junho em Haia, os líderes dos aliados concordaram que a responsabilidade pelo apoio à Ucrânia deve ser partilhada de forma mais equitativa.

A NATO irá coordenar a entrega dos pacotes, através do comando estabelecido para apoiar o fornecimento de material militar e treino à Ucrânia em Wiesbaden, na Alemanha.

Em estreita colaboração com a Ucrânia e os Estados Unidos, o comandante supremo aliado na Europa (SACEUR), Alexus Grynkewich, validará pacotes adaptados às necessidades da Ucrânia, como defesa aérea, munições e outros equipamentos essenciais, para entrega rápida a partir dos 'stocks' norte-americanos.

A PURL complementa outras iniciativas em curso para apoiar a Ucrânia, como a NSATU, o Fundo Fiduciário da NATO para Kyiv ou o Pacote de Assistência Abrangente (PAC), bem como uma vasta gama de medidas bilaterais de países aliados e parceiros.

Leia Também: "Conversa produtiva". Zelensky "grato" a Trump pelos "seus esforços"

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