Avolumando preocupações sobre xenofobia na China e no Japão, este foi o terceiro ataque envolvendo japoneses residentes na China desde o ano passado.
Nos dois casos anteriores na China, as autoridades chinesas insistiram que se tratavam de incidentes isolados.
A emissora japonesa NHK não identificou a mulher ferida em Suzhou pelo nome, mas, citando o Consulado Geral do Japão em Xangai, afirmou que esta estava com o filho dentro de uma estação de metro quando o ataque ocorreu.
A criança não ficou ferida e a mãe tinha regressado a casa depois de alegadamente ter sido tratada num hospital, informou a NHK.
A polícia local ainda não divulgou qualquer informação oficial, mas a agência de notícias japonesa Kyodo noticiou que o suspeito tinha sido detido.
Em Tóquio, na quinta-feira, dois homens chineses ficaram gravemente feridos em ataques, e quatro atacantes, munidos de armas não especificadas, continuam em fuga, de acordo com um comunicado divulgado pela Embaixada da China no Japão.
As identidades dos atacantes não foram divulgadas.
A Embaixada da China instou as autoridades japonesas a tomarem medidas para capturar os agressores do ataque em Tóquio e garantir a segurança e os direitos legais dos cidadãos chineses no Japão "em resposta ao recente aumento do sentimento xenófobo na sociedade japonesa".
No sul da China, em setembro do ano passado, um aluno japonês de 10 anos morreu após ter sido esfaqueado por um chinês perto do portão da Escola Japonesa de Shenzhen, cidade no sul da China.
O homicida foi condenado à morte.
Em junho de 2024, uma japonesa e o seu filho ficaram feridos num ataque perpetrado por um chinês, também em Suzhou.
Um assistente de autocarros chinês que tentou protegê-los do ataque foi morto e, também neste caso, o homicida foi condenado à morte.
A Câmara de Comércio e Indústria Japonesa na China apelou hoje às autoridades chinesas que garantam a segurança dos cidadãos japoneses no país.
"É extremamente lamentável que tal incidente tenha ocorrido novamente. Garantir a segurança dos funcionários e das suas famílias é fundamental para fazer negócios na China", referiu o comunicado.
Leia Também: China lamenta sanções dos EUA a funcionários palestinianos