Democratas nos EUA mantêm pressão sobre Trump no caso Epstein

A oposição democrata nos Estados Unidos (EUA) continuou hoje a pressionar o Presidente Donald Trump sobre o caso do criminoso sexual Jeffrey Epstein, recorrendo a um procedimento inusitado para forçar o Governo a divulgar documentos da investigação do caso.

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Lusa
30/07/2025 18:16 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Epstein

Há quase um mês que Trump não consegue libertar-se deste caso, que voltou ao centro das atenções públicas com a publicação de um memorando da administração republicana a anunciar que não seria iniciada nenhuma nova investigação sobre a rede de tráfico sexual do empresário que morreu na prisão em 2019, quando aguardava julgamento por tráfico humano e sexual de menores.

 

A morte de Jeffrey Epstein, encontrado enforcado na cela da prisão, alimentou inúmeras teorias da conspiração --- particularmente dentro do movimento MAGA, que apoia Donald Trump --- segundo as quais foi assassinado para evitar revelações sobre figuras importantes.

O memorando divulgado pelo Governo de Trump irritou os apoiantes do Presidente republicano, que o acusam de voltar atrás nas suas promessas de transparência.

Desde então, a oposição democrata tem tentado usar esta indignação a seu favor, pedindo publicamente a divulgação dos documentos relacionados com a investigação do caso.

"Hoje, os democratas do Senado estão a tomar novas medidas para tentar descobrir a verdade sobre os documentos de Epstein", disse o líder da minoria na câmara alta do Congresso norte-americano, Chuck Schumer.

O senador de Nova Iorque anunciou que iria invocar um procedimento raramente utilizado, "a regra dos cinco", para "forçar o Departamento de Justiça a divulgar os documentos de Epstein na íntegra".

Esta regra prevê que, quando cinco senadores de um determinado comité solicitam ao poder executivo a divulgação de documentos de investigação, este "deve atender a esse pedido", de acordo com Chuck Schumer.

"Esperamos que a administração Trump forneça estes documentos até 15 de agosto", explicou o senador.

Na terça-feira, Donald Trump reacendeu o debate sobre a natureza da sua relação com Jeffrey Epstein, ao fornecer uma nova versão sobre o fim da amizade nos anos 2000.

A bordo do avião presidencial, o Air Force One, o Presidente republicano alegou que o litígio esteve relacionado com funcionários do seu clube em Mar-a-Lago, na Florida, que Jeffrey Epstein alegadamente terá "roubado" e recrutado.

Por sua vez, a comunicação social norte-americana aponta uma rivalidade pela aquisição de imóveis na Florida como a razão para o afastamento dos dois empresários.

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