"Na fase piloto, a empresa tem por objetivo fortalecer a cadeia de valor de holotúrias [pepino-do-mar] e contribuir para os meios de subsistência sustentáveis nas comunidades costeiras, com enfoque na inclusão de mulheres", refere uma nota do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul), acrescentando tratar-se de um investimento de 60 milhões de meticais (800 mil euros).
O projeto, da empresa Aquapesca, também conta com financiamento do Programa chamado MaisPeixe Sustentável, do Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas.
O secretário de Estado do Mar e Pescas, Momade Juízo, sublinhou que os pepinos-do-mar são de fácil produção, chegando a custar, por quilo, cerca de 14 mil meticais (190 euros) no mercado europeu.
"De facto é encorajador ter um projeto com uma forte componente de apoio às comunidades locais", acrescentou.
De acordo com o diretor-geral da Aquapesca, François Grosse, a empresa tem capacidade instalada para produzir anualmente 1,5 toneladas de pepinos-do-mar e, numa "abordagem comercial em benefício local", fornecer matéria-prima para projetos comunitários, especialmente nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, no norte do país.
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