Premier League: Liverpool defende título com City e Arsenal reforçados

O Liverpool vai iniciar a defesa do título inglês de futebol em 2025/26, posicionando-se como um dos grandes favoritos juntamente com Manchester City e Arsenal, este último a atravessar uma 'seca' de 21 anos.

LONDON, ENGLAND - AUGUST 10: Jeremie Frimpong of Liverpool celebrates scoring his team's second goal with teammates Mohamed Salah and Curtis Jones and Dominik Szoboszlai (obscured) during the 2025 FA Community Shield match between Crystal Palace and Liver

© Getty Images

Lusa
13/08/2025 08:54 ‧ ontem por Lusa

Desporto

Premier League

Abalados pela morte do internacional português Diogo Jota, que faleceu em 03 de julho, num acidente de viação, em Espanha, ao lado do irmão André Silva, os 'reds' colocaram, em 2024/25, um ponto final na hegemonia do Manchester City, arrebatando o 'cetro' pela 20.ª vez na sua história, e são os mais bem colocados à conquista, já que conseguiram manter a base da equipa e reforçar-se com nomes sonantes.

 

Apesar de ter perdido Alexander-Arnold, o colombiano Luís Díaz e o uruguaio Darwin Núñez, o emblema de Merseyside, que não revalida um título há 40 anos, reforçou a defesa com o neerlandês Jeremie Frimpong e o húngaro Milos Kerkez, além de ter desembolsado cerca de 200 milhões de euros para robustecer o ataque com o alemão Florian Wirtz e o francês Hugo Ekitiké.

Coroado campeão ao leme do Liverpool logo na época de estreia, após ter rendido o carismático alemão Jürgen Klopp -- esteve quase uma década nos 'reds' -, o neerlandês Arne Slot viu os 'pesos pesados' do grupo Alisson Becker, Virgil van Dijk, Cody Gakpo e Mo Salah permanecerem no atual campeão.

O Manchester City, dos lusos Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva, nomeado capitão de equipa face à saída do belga Kevin De Bruyne, será um dos grandes opositores dos 'reds', após uma época na qual terminou na última posição do pódio, algo que contrastou com os quatro anos anteriores, que lhe permitiram sagrar-se o primeiro tetracampeão da história do futebol inglês.

Para atacar aquele que poderá ser o 11.º título, os 'citizens', à semelhança do Liverpool, reforçaram-se com o argelino Rayan Ait-Nouri, o gaulês Rayan Cherki, o neerlandês Tijjano Reijnders e o argentino Claudio Echverri, sem esquecer as saídas importantes de De Bruyne (Nápoles) e do lateral Kyle Walker (Burnley), que a meio da época passada tinha sido emprestado ao AC Milan, de Itália.

O vice-campeão Arsenal será o outro grande emblema favorito a levantar o troféu da Premier League, algo que não acontece no Estádio Emirates desde a temporada 2003/04, na altura com o francês Arsène Wenger no leme.

Embora já tenha estado perto de o conseguir, sendo 'vice' nos últimos três anos, a equipa orientada pelo espanhol Mikel Arteta, que não deve contar com o luso Fábio Vieira, cedido na última temporada ao FC Porto, parte para a nova temporada com argumentos idênticos aos de Liverpool e City, mantendo igualmente os jogadores-chave, mas, principalmente, pelas contratações feitas, com o ponta de lança sueco Viktor Gyökeres, ex-Sporting, à cabeça.

A 'morder os calcanhares' aos três favoritos apresentam-se, à imagem do ano anterior, Newcastle e o campeão mundial de clubes Chelsea, de Renato Veiga, Dário Essugo e Pedro Neto e da 'estrela' Cole Palmer, assim como o Aston Villa.

A tentar emergir e voltar aos tempos de áureos está o Manchester United, de Rúben Amorim, depois da decadente 15.ª posição em 2024/25. Com Diogo Dalot e Bruno Fernandes no plantel, os 'red devils' têm, obrigatoriamente, de fazer muito melhor e, para isso, foram contratados para o ataque o camaronês Bryan Mbeumo, o brasileiro Matheus Cunha e o esloveno Benjamin Sesko.

Já os outros dois técnicos lusos presentes na Premier League, Nuno Espírito Santo, no Nottingham Forest, com Jota Silva, e Vítor Pereira, no Wolverhampton, com José Sá, Toti Gomes, Rodrigo Gomes e Fábio Silva, têm objetivos diferentes em termos de classificação, com o Forest a querer manter-se entre o top-10 (foi sétimo na edição anterior), ao passo que os 'wolves' almejam a estabilidade.

De resto, West Ham e Tottenham, vencedor da última edição da Liga Europa e reforçado pelo luso João Palhinha, que juntamente com o United foram as outras desilusões recentes da Premier, face ao 14.º e 17.º lugares obtidos, respetivamente, têm como missão entrar nas posições que dão acesso às posições europeias.

Já clubes como o Fulham, com Marco Silva no leme pelo quinto ano seguido, Brighton, Bournemouth, Brentford, de Fábio Carvalho, Everton, de Youssef Chermiti, e Crystal Palace, detentor da Taça de Inglaterra e Supertaça, vão em busca de, numa primeira fase, assegurar a permanência e mais tarde tentar outras metas.

Os recém-promovidos Leeds, Burnley e Sunderland, campeão do primeiro escalão por seis vezes, a última em 1935/36, e ao qual regressou depois da descida em 2016/17, só podem ter um objetivo em mente: a manutenção.

A Premier League tem início na sexta-feira, às 20:00, com o campeão Liverpool a ser o anfitrião do Bournemouth.

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