A Suzuki desceu no negócio dos automóveis entre abril e junho, mostram os dados relativos àquele que é o primeiro trimestre do ano fiscal da empresa nipónica. Os decréscimos foram em total de vendas, receitas e também no lucro operacional.
Em termos de vendas em todo o mundo, o construtor quebrou 3,8 por cento, com 754 mil unidades comercializadas. O crescimento no Japão, no resto do mercado Asiático excluindo Índia e 'noutros mercados' não foi suficiente para compensar as fortes quebras na Índia e Europa (onde a queda atingiu 26,5 por cento).
As receitas do setor automóvel diminuíram 4,7 por cento de 1.319.981 para 1.257.837 milhões de ienes face ao mesmo período de 2024, enquanto o lucro operacional desceu 12,5 por cento para 119.446 milhões de ienes.
O comunicado da Suzuki justifica estes dados: "As vendas totais de unidades diminuíram porque as vendas na Índia, Europa, etc., diminuíram sobretudo devido a condições de mercado severas na Índia e ao fim da venda de certos modelos como o Ignis na Europa, apesar do aumento das vendas no Japão, África, etc.".
Também na Europa, para além daquele SUV ultra-compacto, a Suzuki descontinuou o utilitário de tração integral Jimny, mas manteve vendas "fortes" do seu citadino Swift.
Sinais de otimismo para o resto do ano
Apesar destes dados, a Suzuki projeta crescimento para o resto do ano fiscal, com um volume de produção 4,8 por cento maior (mais 158 mil unidades) e um crescimento de 2,6 por cento do volume de vendas de automóveis (3.324).
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