Em comunicado, a Fnam prestou "homenagem a todos os médicos e outros profissionais de saúde que, em contextos de guerra e crise humanitária, arriscam diariamente a sua vida para salvar outras".
"No Bangladesh, na Birmânia, no Iémen, em Moçambique (Cabo Delgado), na Palestina (Gaza e Cisjordânia), na República Democrática do Congo, na região do Sahel (no Níger, no Mali ou no Burkina Faso) e na Ucrânia, muitos enfrentam condições de trabalho extremamente adversas e riscos acrescidos para cumprir a sua missão de cuidar das populações afetadas pela violência e pelo sofrimento", refere a Fnam.
No texto publicado pela Ordem dos Médicos, o bastonário, Carlos Cortes, reitera "a importância urgente de um cessar-fogo imediato e da proteção integral aos profissionais de saúde nas zonas de conflito".
Os médicos "detêm autoridade moral e profissional para combater a violência, assegurar a proteção médica e pressionar por políticas públicas que priorizem a vida e a dignidade humana acima de quaisquer interesses bélicos ou políticos", refere o bastonário, no apelo a que a Fnam se associou hoje e que conta já com meia centena de associações e organizações subscritoras.
É "essencial que os médicos de Portugal e do mundo reforcem sua voz ativa e influente pela paz global", salientou o bastonário, no documento.
Para a Fnam, "a Medicina pode ser praticada em cenários de guerra, mas é na paz que encontra a sua verdadeira razão de ser".
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