Em comunicado, o Conselho de Assuntos Continentais (MAC) - organismo responsável pelas relações com a China - anunciou hoje que a medida visa impedir que Pequim utilize o evento "como ferramenta de propaganda política e de unificação contra Taiwan".
A proibição abrange todos os funcionários da administração central e local, bem como antigos responsáveis de alto nível nas áreas da defesa, diplomacia, assuntos continentais e segurança, que, em caso de incumprimento, poderão ser alvo de multas, suspensão ou retirada de pensões, benefícios e condecorações.
O MAC apelou ainda à população para "não participar no desfile nem nos atos oficiais" e "defender a soberania e a dignidade" de Taiwan. O organismo advertiu que qualquer partido político, organização ou indivíduo que assine acordos, emita declarações conjuntas ou colabore em ações de propaganda com as autoridades chinesas continentais poderá ser sancionado ao abrigo da Lei das Relações através do Estreito e de outras legislações aplicáveis.
O Governo taiwanês tem assinalado ao longo deste ano o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, enquadrando as comemorações na mensagem de que qualquer tentativa de agressão militar contra a ilha está "destinada ao fracasso".
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