Missão da União Africana confirma morte de 50 jihadistas na Somália

A Missão de Apoio da União Africana na Somália (AUSSOM) confirmou hoje a morte de 50 combatentes do grupo jihadista somali Al Shabab, durante uma ofensiva lançada na sexta-feira.

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© Abukar Muhudin/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
03/08/2025 19:04 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Somália

A ofensiva foi lançada com o intuito de recuperar o controlo da localidade de Barire, a sudoeste de Mogadíscio, capital do país.

 

Segundo detalhou a AUSSOM em comunicado, a operação foi realizada em coordenação com as Forças Armadas Nacionais da Somália (SNAF), em resposta às afirmações do Al Shabab, que assegurou ter destruído veículos blindados da União Africana (UA) e forçado a retirada das tropas da missão após intensos combates.

A missão rejeitou "energicamente" as informações divulgadas por alguns meios de comunicação que denunciam numerosas baixas entre os seus soldados em Barire, e salientou que o ataque conjunto também causou um número indeterminado de feridos nas fileiras do grupo jihadista.

"A AUSSOM e as SNAF estão decididas a recuperar Barire e outros territórios ainda sob o controlo do Al Shabab para garantir uma paz e segurança duradouras para o povo da Somália", declarou o representante especial do presidente da Comissão da UA para a Somália, El Hadji Ibrahima Diene.

A AUSSOM, que substituiu em janeiro passado um dispositivo anterior, é composta por tropas do Uganda, Djibuti, Quénia, Etiópia, Egito e Somália, e presta apoio ao exército somali na luta contra o jihadismo.

A Somália intensificou as operações militares contra o Al Shabab desde que o presidente do país, Hassan Sheikh Mohamud, anunciou em agosto de 2022 uma "guerra total" contra terroristas.

Desde então, o exército, apoiado por sucessivas missões da UA, realizou múltiplas ofensivas contra o grupo, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos e da Turquia, em bombardeamentos aéreos.

O Al Shabab, grupo afiliado desde 2012 à rede terrorista Al Qaeda, comete frequentes atentados para derrubar o governo central --- apoiado pela comunidade internacional --- e instaurar um Estado islâmico de corte 'wahabita' (ultraconservador).

Leia Também: Quase 50 mil crianças em risco de desnutrição aguda na Somália

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